4.15.2010
Mar eterno
Parece que fomos condenados, para sempre, a sermos indiferentes ao poder que machuca. Presente em todos os cantos do mundo, capaz de inocentes atos letais para manter apagada a chama do "querer mudar".
Quando é que não estamos em guerra?
Civis livres presos a uma servidão
E a justiça anda de olhos vendados quando finge ver apenas escuridão.
Feito nossso antepassados, atravessando os mares em embarcações, moldando a cultura dos povos em troca de Escravidão.
Servos, vassalos, capachos, povo humilde exposto a humilhações. Condenado, a ferro e a fogo, quem não cumprir obrigação.
Bárbaros Cristãos apropriando as terras e os que moram nela viram terra também.
No que crescia o poder de alguns homens havia derrame de sangue de um povo sem lar.
O mérito foi dado àqueles que o bem fez: atender os assuntos dos Reis, que visavam aumentar suas riquezas através da extorsão.
Agora com a mudança dos tempos, aliadas a uma falsa liberdade, correntes invisíveis acorrentam nossos pés e as mãos.
A.Mattos
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