10.03.2011

ESPERAviziNhaÇA

"ESPERAviziNhaÇA temer do frio, do bolor que a chuva traz... casas que guardam os sonhos sem reboco...das crianças fungando fungos...seus pais buscando fundos...nos quartos sem luz solar... sem janelas... sem ar... espera, enquanto a vida feliz é àspera...esperança tem seu lugar... de frente é vista alcançada... de longe é o meu morar...deixo então o meu recado... dinheiro não tem significado...pois só vejo o outro precisar ! "

Não tem significado, pois dinheiro é útil, logo é utilitário e não significativo, é apenas um ingresso, um símbolo de troca... um "vale alguma coisa". Alguém que fez e recebeu para passar para alguém que faz ou vende o que se precisa para bem estar. A humanidade das bordas ou do centro escolheram que fosse assim, sendo que ela, a humanidade, existia antes disso e comia, vestia.. Quiçá o significado da raça humana seja habitar na única existência capaz de contemplar. Dinheiro é nada, é útil claro... preciso, precisamos... mas não deve ter significado e sim UTILIDADE! Sem apego.... sem adoração, sem idolatria... seria muito mesquinho de nossa parte.

A felicidade não está apenas no "ter"...mas a tristeza aparece quando passamos por situações que custam mudar... o lamento é a demora e tudo que se passa enquanto nela a dor mandar. Pode vir a ser falta de amor entre outras coisas. A imagem acima é apenas uma ilustração que identifica...um meio...um viver....o que é visto por um. Apenas mais um olhar para um outro olhar, vivenciar, refletir e devolver.

Quem se aprisiona ao dinheiro faz por que quer, pode mudar....quem é aprisionado pela falta dele não é por opção, talvez falta de criatividade, possibilidade ou oportunidade. A borboleta não tem as asas presas...apenas tem um cordão a mantendo no centro...pode voar em círculos, mas não pra muito longe.

"Para livrar a pele é bom estar longe ou sem asas...que grande sorte tem aquelas lagartas! Divulgador da miséria alheia...extratificador de pneus...me deixe à vida fora dessa agonia...esse perfume vale mais que eu!"

Agnaldo de Mattos
no profundo do poço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário