11.11.2012

Ato Nacional de apoio à Cultura Indígena - Salvador - BAHIA - 09.11.12




"Em nome das seguintes tribos indígenas, inclusive aquelas que já se extinguiram, em especial a Xavantes(do meu avô):
Jês, Kariris, Karajás, Tukanos, Caraíbas;
Makus, Nambikwaras, Tupis, Bororós;
Guaranis-Kaiowá, Ñandeva, Yemikruia;
Yanomá, Waurá, Kamayurá, Iawalapiti, Suyá;
Txikáo, Txu-Karramãe, Xokrén, Xikrín, Krahô;
Xucurú e Romkomkamenkrá."
A.D.G


Cada um já nasce com um terreno e é dono permanecendo, ocupando espaço e tem que lutar pra não sair de dentro. Tem que comer no centro.
Para comprar a briga é só se imaginar privado, assim na cara, sem enrolação, essa mesmo que aceitamos, ludibriados.
Ainda dá pra gente viver bem, fazer, trabalhar, sentir, curtir, só que para alguns não se tem direito a morar no terreno onde constituiu família. Ninguém pode lamentar, por mais que digam que vão vender, doar, ganhar...acho que é óbvio que eles possuem alguma coisa..não podem ter nada, se viveram numa terra onde não se escrevia nada.
Quem faria seus documentos de posse? Os descendentes...sem heranças? Sem terras?...quem as comprou? Vivemos numa nação capitalista, logo eles também tem direito ao privado...ou nossas leis são dignas de irem à privada?
Não tem caô, o que é óbvio não pode ser refutado...morou, reproduziu, envelheceu...
é dono e fudeu!

Sugiro pesquisas e acompanhamento.
A chamada:
** EM SALVADOR - DIA 09/11/2012 - SEXTA - 17:30H NA PRAÇA DOIS DE JULHO NO CAMPO GRANDE **
(grupo no facebook)

"Onde o boi vale mais do que uma criança, onde a soja vale mais do que a floresta, e agora é a cana..."

Índios estão sendo MASSACRADOS no Mato Grosso do Sul pela disputa de terra, onde "jagunços" são financiados pelo agronegócio e a indústria de biocombustíveis para fazer o trabalho sujo, ASSASSINANDO-OS cruelmente para oprimir e coagi-los, tomando na FORÇA BRUTA o que é deles POR DIREITO.

Os Guarani-Kaiowá do município de Iguatemi (MS) ameaçam cometer MORTE COLETIVA (não sairão de suas terras) caso sejam obrigados a sair da fazenda Cambará, onde estão acampados, à margem do rio Jogui. O juiz federal, Henrique Bonachela, foi favorável ao pedido de liminar feito pelo proprietário da fazenda, Osmar Bonamigo. Por causa da decisão da Justiça Federal, os 170 Guarani-Kaiowás (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) ameaçam cometer MORTE coletiva (não sairão de suas terras). Eles afirmam que não acatarão a decisão da Justiça Federal. Os índios dizem que a região é um "tekoha" (cemitério de antepassados) e que, por isso, não sairão do local.

Para saber um pouco mais, este ótimo documentário:
À sombra de um delírio
Etanol, êta nó que nus dá!

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